domingo, 30 de maio de 2010

JOGO DA VELHA DOS BICHOS


Jogo da Velha dos Bichos






Idade recomendada: A partir dos 5 anos



Objetivos: desenvolver noções de adição, contagem, comparação de quantidades e localização espacial, possibilitar a resolução de situações problema; desenvolver estratégias para resolver problemas


Regras:

Número de jogadores: 2



Material necessário: 1 tabuleir
o por dupla e 16 fichas (botões, grãos, etc) sendo 8 de uma cor e 8 de outra.



Na sua vez de jogar o jogador escolhe dois números do tabuleiro e faz com eles uma adição. Depois coloca sua ficha em uma casa do tabuleiro que represente a soma ou total. Por exemplo, se um jogador escolhe os números 2 e 3, cuja soma é 5, ele pode marcar no tabuleiro com sua ficha as borboletas, as moscas ou os caracóis.
A cada vez um jogador coloca apenas 1 ficha no tabuleiro.
Vence o jogador quem primeiro conseguir alinhar seguidamente suas fichas na horizontal, na vertical ou na diagonal.




MODELO DO TABULEIRO DO JOGO



* organizado por: Katia Stocco Smole


** fonte: Site www.mathema.com.br








JOGO COOPERATIVO: CESTA DE FRUTAS


CESTA DE FRUTAS



Objetivo do Jogo:

*Propiciar a integração dos participantes de um novo curso ou laboratório;

*Estimular a cooperação, criatividade e descontração de todos.

Propósito:

Esta dinâmica tem o propósito de descontrair, desbloqueando e estimulando a criatividade das pessoas e do grupo, por gerar oportunidades para a flexibilidade e originalidade dos participantes, também busca a melhoria na comunicação entre os participantes e cria um ambiente lúdico e saudável.

Recursos:

*Uma caixa, tiras de papel em número suficiente para os participantes, lápis ou caneta, sala ampla com cadeiras colocadas em semi-círculo.

Número de Participantes:

Máximo de 30 pessoas.

Duração:

Em geral, o tempo varia conforme o número de participantes, isto é, para um grupo de 30 pessoas, o tempo estimado é de 30 a 45 minutos, no máximo, para a 1a e 2a fases , mais 15 a 20 minutos para a representação final.

Etapa 1
facilitador inicia o trabalho com uma atividade de dança circular ou outra similar.

Solicita para que todos se assentem, enquanto distribui as tiras de papel - uma para cada participante.

Pede para cada pessoa escrever na tira de papel o nome de uma fruta de sua preferência , e , ao terminar cada um deve colocar o papel escrito na caixa que se encontra no centro da sala.

Em seguida o facilitador recolhe todos os papéis , e faz a leitura, para verificar quais são as frutas da preferência do grupo , se há repetições , e, propõe as regras da dinâmica.

Etapa 2
Redistribuir os papéis com os nomes das frutas para cada participante.

A tarefa para os participantes agora é a seguinte:

Cada participante deve criar um gesto e um som para a sua fruta, procurando fazer gestos bem amplos, descontraídos inusuais e pouco comuns em seu dia a dia – para apresentar para todos do grupo.

O Facilitador diz:

a) Toda vez que eu apontar para uma pessoa, esta deverá ficar em pé, ir para o centro do círculo, dizendo o seu nome no mínimo 3 vezes, e ao chegar ao centro - fazer sua representação e trocar de lugar com um outro participante.

b) Ao fazer isto deve dizer uma tarefa para este colega executar, enquanto ele muda para um outro lugar.

c) Quando eu disser cesta , todos devem trocar de lugar , fazendo os sons de suas frutas, mas....sem pressa

d) Deve salientar que não há necessidade de se ter pressa nesta troca de lugares, respeitando o outro e apreciando o seu som.

e) Estimule os participantes a não repetir gestos ou sons

Etapa 3
Quando todos já tiverem realizado o exercício, o Facilitador, solicita que "as frutas" se reunam em grupos de 4 ou de 6 pessoas para criar o "Coral Fruto - Cooperação "

Este é um momento de criatividade e de descontração para todos e de grande alegria no grupo.

Para esta fase dar o tempo de 10 minutos, no máximo, para preparar o Coral e apresentar em 5 minutos.

Etapa 4
Ao final ler um texto ou poema sobre cooperação / comunicação refletindo sobre o exercício realizado.

Dicas:

Este exercício pode também ser usado como vitalizador durante as atividades, treinamentos, laboratórios, especialmente quando o grupo estiver cansado, ou sentado durante muito tempo.

Como variação pode-se solicitar que os participantes desenhem a fruta em lugar de escrever.

Também podemos usar outros estímulos tais como objetos que tenho na minha casa, instrumentos musicais, animais em lugar da cesta das frutas.

Caso isto ocorra, logicamente, muda-se o nome da dinâmica para Objetos falantes, Sonorizando , Zoo de idéias - são nomes que geralmente utilizo.

Pode ocorrer de se ter algumas frutas repetidas.

Quando isto acontecer, o facilitador deve ficar atento para colocar no final do exercício estas pessoas juntas, para fazerem a coreografia desta fruta comum, cada um utilizando-se de sons e gestos bem diferentes.

Um participante poderá ir várias vezes ao centro, quando trocar de lugar.

Incentive os participantes para não repetir gestos e sons.

*criado por: Regina C. Chassim Drumond

** Revista Jogos Cooperativos, Ed. 4

quarta-feira, 26 de maio de 2010

PARA GOSTAR DE LER... FÁBULA


A Falsa Avó


Uma dona de casa tinha de peneirar a farinha. Mandou sua menina para a casa da avó, para que ela lhe emprestasse a peneira. A menina preparou o cestinho com a merenda: roscas e pão feito com óleo; e se pôs a caminho

.— Rio Jordão, me deixa passar?

— Sim, se me der suas roscas.

O rio Jordão era louco por roscas e se divertia com elas, fazendo-as girar em seus redemoinhos.

A menina chegou à Porta Gradeada.

— Porta gradeada, me deixa passar?

— Sim, se você me der o pão feito com óleo.

A Porta Gradeada era louca por pão com óleo, pois tinha as dobradiças enferrujadas, e o pão feito com óleo as untava.

A menina deu o pão com óleo à porta, e a porta se abriu e a deixou passar.Chegou à casa da avó, mas a porta estava fechada.

— Vovó, vovó, abra para mim.

— Estou de cama, doente. Entre pela janela.

— Não alcanço.

— Entre pela gateira.

— Não passo.

— Então espere.

— Jogou uma corda e a puxou pela janela.

O aposento estava escuro. Quem estava na cama era a Ogra, não a avó, pois a avó fora devorada inteirinha pela Ogra, da cabeça aos pés, menos os dentes, que pusera para cozinhar numa panelinha, e as orelhas, que pusera para fritar numa frigideira.

— Vovó, mamãe quer a peneira.

— Agora é tarde. Amanhã vou entregá-la para você. Venha para a cama.

— Vovó, estou com fome, primeiro quero comer.

— Coma os feijões que estão cozinhando na panelinha.

Na panelinha estavam os dentes. A menina mexeu com a colher e disse:

— Vovó, estão muito duros.

— Então coma as fritadas que estão na frigideira.

Na frigideira estavam as orelhas.

A menina tocou nelas com o garfo e disse:

— Vovó, não estão crocantes.

— Então venha para a cama. Comerá amanhã.

A menina subiu na cama, perto da avó. Tocou numa de suas mãos e disse:

— Por que tem as mão tão peludas, vovó?

— Por causa dos muitos anéis que usava nos dedos.

Tocou em seu peito.

— Por que tem o peito tão peludo, vovó?

— Por causa do monte de colares que usava no pescoço.

Tocou em seus quadris.

— Por que tem os quadris tão peludos, vovó?

— Porque usava um espartilho muito apertado.

Tocou em sua cauda e pensou que, com ou sem pêlos, a avó jamais tivera um rabo. Aquela devia ser a Ogra e não sua avó. Então disse:

— Vovó, não consigo dormir se antes não fizer uma necessidade.

A avó disse:

— Vá fazer na estrebaria, faço você descer pelo alçapão e depois volto a puxá-la.

Amarrou-a com a corda e a baixou na estrebaria. Assim que se viu no chão, a menina se desamarrou e amarrou uma cabra na corda.

— Terminou? disse a avó.

— Espere um momentinho. Acabou de amarrar a cabra.

— Pronto, terminei, pode me puxar.

A Ogra puxa, puxa, e a menina começa a gritar:

— Ogra peluda! Ogra peluda!

Abre a estrebaria e foge. A Ogra puxa e aparece a cabra. Pula da cama e corre atrás da menina.

Na Porta Gradeada, a Ogra gritou de longe:

— Porta Gradeada, não a deixe passar!Mas a porta gradeada disse:

— Claro que a deixo passar, pois me deu pão com óleo.

No rio Jordão, a Ogra gritou:

— Rio Jordão, não a deixe passar!

Mas o rio Jordão disse:

— Claro que a deixo passar, pois me deu roscas.

Quando a Ogra quis passar, o rio Jordão não baixou suas águas e a Ogra foi arrastada. Na margem, a menina fazia caretas para ela.

* in: "Fábulas Italianas", de Ítalo Calvino

JOGO COOPERATIVO: ESTAMOS TODOS NO MESMO SACO


Estamos todos no mesmo saco


Objetivo do Jogo:
Todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos dentro de um saco gigante.


Propósito:
Este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem interessantes como:
*Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do sucesso.
*Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o ritmo do grupo.
*Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar jogando.
*Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico, idade e diferença de opiniões.
*Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo.
*Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo acontece já nos inspira à rir.


Recursos:
Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo.
Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto.


Número de Participantes:
O número de participantes pode variar bastante, de 04 a aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros.


Duração:
Podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo mediador.


Descrição:
Podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo.
O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias.
Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido.
O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.


Dicas:
Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.
Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito importante.
Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão.
Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante.
Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros?
De boas risadas e aproveite bastante!


** criado por: Roberto Gonçalves Martini eClaudia da Silva Miranda


* Revista Jogos Cooperativos - 2ª Ed.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

TEXTO PARA ESTUDO - ESCRITAS NUMÉRICAS


Muito se tem estudado, em Língua Portuguesa, sobre as hipóteses de escritas das crianças. Na área de Matemática, também há pesquisas muito interessantes sobre o que as crianças pensam sobre a escrita dos números. O texto abaixo nos dá exemplos sobre esse assunto. É muito importante que o professor conheça as hipóteses dos alunos sobre os números, para que possa planejar intervenções pontuais e situações didáticas que favoreçam o avanço dos pequenos.



As crianças e a produção de escritas numéricas
Célia Maria C.Pires



Estudos recentes revelam que um bom ponto de partida do trabalho com números é exatamente a reflexão sobre “para que servem os números”. As funções dos números (cardinal, ordinal e código) podem aparecer em atividades em que os alunos possam reconhecer e utilizar o número como memória de quantidade - que permitem evocar uma quantidade sem que esta esteja presente, o que corresponde ao aspecto cardinal; ou ainda como memória de posição, que permite evocar um lugar numa lista ordenada, o que corresponde ao aspecto ordinal; ou ainda em situações em que o número aparece como “o nome”, como o número do telefone, o da placa de um carro, o que corresponde ao aspecto de código. Outra função do número é antecipar um resultado para situações em que dispõem de algumas informações.
Nesse caso, os alunos vão utilizar estratégias de contagem ou de cálculo. Para a elaboração de suas seqüências de atividades, é importante que o professor conheça resultados de investigações que dão pistas importantes para a compreensão dos processos de ensino e aprendizagem. Dentre elas, destacam-se as que evidenciam que as crianças constroem hipóteses sobre as escritas numéricas a partir de seu contato com números familiares ou aqueles que são freqüentes. Dentre os números familiares estão os que indicam o número de sua casa, de seu telefone, a data de seu aniversário etc. Os números como os que indicam o ano em que estamos (2007, 2008,..), ou o dia do mês (15, 18, 31), ou os canais de televisão são números freqüentes, comuns na vida das crianças. Com base nesse conhecimento ela vai se apropriando de outros também freqüentes, como 10, 20, 30, 40.. ou 100, 200, 300, 400.. Hoje, sabemos que as crianças são capazes de indicar qual é o maior número de uma listagem, mesmo sem conhecer as regras do sistema de numeração decimal.


Tamanho da escrita
Hoje, sabemos que as crianças são capazes de indicar qual é o maior números de uma listagem,sem conhecer as regras do sistema de numeração decimal.observam a quantidade de algarismos presentes em sua escrita e muitas vezes afirmam,por exemplo,que 845 é maior que 98 porque tem mais “números”.
As crianças afirmam que quanto maior é a quantidade de algarismos de um número, maior o número.
Este critério de comparação funciona mesmo se a crianças não conhece “o nome” dos números que está comparando, é um critério que a criança elabora com base na interação com a numeração escrita.Embora a maioria das crianças use esse critério para comparação de números com 1,2,3 algarismos,elas ao generalizam rapidamente para todas as situações.



O primeiro é quem manda
Ao comparar o úmero 68 e 86, as crianças afirma que o 86 é maior porque o 8, que vem primeiro,é maior que 6.Ao comparar números de igual quantidade de algarismos,que “o maior é aquele com o maior,pois o primeiro é quem manda”.
Porém ainda ao percebem que o “primeiro é quem manda”, não percebam o agrupamento, elas identificam que a posição do algarismo no número cumpre um papel importante no nosso sistema de numeração, isto é um valor,depende do lugar em que está localizado em relação aos outros algarismos desse número.



Escrita associada à fala
Alguns recorrem á justaposição de escritas para escrever números, e as organizam de acordo com a fala. Assim, muitas vezes ,elas representam o 546,podem escrever 500406 ou 50046. A numeração falada, além de explicitar os algarismos que a compõem, utilizam as potências de 10 correspondentes a cada algarismo.As crianças afirmam, que “escrevem do jeito que a professora falou.”



Orientações Didáticas


A apropriação do sistema de numeração decimal consiste em um processo de construção que passará por sucessivas definições redefinições.o trabalho didático poderá estar pautado no uso social do número e de sua reflexão observando sua regularidades. Usar a numeração escrita é produzir e interpretar escritas numéricas e estabelecer comparações entre tais escritas, é também apoiar-se nelas para resolver ou representar operações.
Desse modo, as atividade de leitura,escrita,comparação e ordenação de notações numéricas devem tomar como ponto de partida os números que a criança conhece,criando-se um repertório de situações como por exemplo:


*Elaborar listas com números de telefones úteis, números de placas de carros;
*Preencher fichas onde cada um vai anotar os números referentes a si próprio, tais com idade, número do calçado,peso,altura,números de irmãos;
*O trabalho com calendário identificando o dia, mês e ano e registrando a data;
*Observar a numeração da rua onde moram, onde começa e onde termina, registrar o número da sua casa e dos vizinhos;
*Solicitar que façam aparecer no visor de uma calculadora, números escritos no quadro ou indicados oralmente.
*A importância do uso do quadro numérico se deve a possibilidade de identificação de regularidades, já que permite a comparação da escrita numérica, observando a quantidade de algarismos (dois,”dezes”,ou seja,dezenas),a ordem que estes aparecem no números,as semelhanças,o antecessor e sucessor como a ordenação ocorre, adicionando mais 1 (na linha) ou adicionando mais 10 (coluna).Detectar as regularidades é necessário, não só para avançar na compreensão do sistema; é imprescindível, também, para conseguir um uso cada vez mais adequado da notação convencional. As observações das regularidades são apropriadas pelas crianças quando favorecemos e garantimos a sua circulação, a reflexão estimula a autocrítica que por sua vez propiciará um olhar crítico sobre as escritas que usam como suporte a numeração falada.


* fonte: site Educarede

JOGO COOPERATIVO: DOMINÓ TODOS NÓS


DOMINÓ TODOS NÓS



*Adaptado de jogo descrito por Jim Decove em seu livro Coop Games Manual (Ed. Family Pastimes, 1980)


Objetivo do Jogo:
Todos os jogadores são um time tentando fazer com que o menor número de peças não jogadas reste ao final do jogo.


Propósito:
O propósito é desenvolver a noção da influência das ações individuais no todo. Os jogadores terão que pensar bem para fazer jogadas que ajudem o jogador seguinte, visando o objetivo comum do jogo.
Alguns Valores Humanos podem ser trabalhados:
*Responsabilidade para agir de maneira consciente de acordo com o objetivo do grupo;
*Comunicação para delineamento de estratégias;
*Liberdade para trabalhar o desapego de regras anteriores e oferecer espaço para aCriatividade e Disponibilidade para o novo;
*Parceria entre os jogadores para atingirem um objetivo comum.


Recursos:
Jogos de dominó
Papel e caneta para anotar


Número de Participantes:
O jogo pode ser jogado em duplas, trios, quartetos ou até oito jogadores divididos em 4 subgrupos de 2 pessoas para cada jogo de dominó. No total, este jogo pode ser jogado por tantas pessoas quantos forem os jogos de dominó.


Duração:
O jogo pode durar de 20 minutos até o interesse dos jogadores.


Descrição:
Divididas as peças de dominó entre os jogadores, eles colocam alternadamente as pedras no jogo unindo números ou figuras idênticos como no jogo tradicional.
O jogo termina no momento em que não há mais possibilidades de colocação de nenhuma peça de qualquer jogador. Anota-se quantas peças sobraram e inicia-se outro jogo com o desafio de que, na próxima vez, restem menos peças.



Dicas:
O jogo de dominó pode ser jogado só de uma forma?
NÃO!
Variações aumentam o desafio. Os jogadores podem jogar os dominós de modo que os lados das peças unidas somem os números 3, 5, ou múltiplos de 3 e 5. Ou então jogar de forma que somem 7. Por exemplo, se uma peça 4-2 inicia o jogo, o próximo jogador precisará de um 3 (para colocar ao lado do 4) ou de um 5 (para colocar ao lado do 2). Lados em branco das peças podem ser coringas correspondendo a qualquer número designado a eles.
Contando quantas restaram, é desafiador também jogar de novo e tentar terminar com menos peças.
A princípio, este é um jogo de diversão para todas as idades. Contudo, é possível colocá-lo como parte integrante de um trabalho voltado para o relacionamento em grupo e desenvolvimento de estratégias. Cabe refletir e discutir sobre estas questões durante o jogo e ou ao final de várias rodadas.

Patrícia Maria Pedote e
Kátia Maria Alves Barata


* fonte: Revista Jogos Cooperativos

segunda-feira, 17 de maio de 2010

JOGO COOPERATIVO: BASQUETINHO



BASQUETINHO


Objetivo do Jogo: Fazer o maior número possível de pontos em um determinado tempo através da conversão de cestas.


Propósito:Compartilhar de um objetivo comum, oferecendo oportunidade para a construção de estratégias para alcançá-lo. Este jogo permite encaminhar reflexões, procurando resgatar Valores Humanos como:
*União do grupo em torno de um objetivo comum;
*Respeito pela dignidade das duas funções (arremessadores e recolhedores) no todo do grupo;
*Comunicação para delineamento de estratégias;
*Flexibilidade e Abertura nas discussões;
*Criatividade para a construção de estratégias satisfatórias;
*Disponibilidade e Coragem para vencer desafios e ir além do imaginado;
*Honestidade e Ética no cumprimento das regras.


Recursos:
*espaço físico de ao menos 7x7m
*4 ou 5 cestas de diâmetros e alturas diferentes (caixas de papelão, cestos de lixo, baldes, etc)
*90 bolas (pingue-pongue, frescobol, plástico)
*fita crepe, giz ou algo para demarcar o espaço do jogo
*flip chart, quadro branco, lousa ou chão para marcar os pontos.


Número de Participantes:
Fazer o maior número possível de pontos em um determinado tempo através da conversão de cestas O jogos aqui está estruturado para 30 pessoas, mas quanto mais pessoas, mais divertido.


Duração:
Entre a explicação e a realização do jogo, cerca de 25 minutos. O momento da reflexão fica atrelada ao público e ao propósito do jogo. Pode ser desde um comentário de 10 minutos até uma discussão de 30 minutos sobre questões como trabalho em grupo, estratégias, lideranças, cooperação, etc.


Descrição:
Demarcar um quadrado de cerca de 7x7m onde as cestas serão distribuídas. As cestas corresponderão a pontos de acordo com o grau de dificuldade de acerto (por exemplo cestas mais difíceis de se acertar valem 200 pontos, 50 para as intermediárias e 10pontos para as fáceis).
Na parte interna das linhas não é permitido entrar para fazer cestas nem para recolher as bolas.
Os participantes, dividem-se em arremessadores, de um lado, e recolhedores de bolas, do outro. Iniciado o jogo, os arremessadores lançam as bolas em direção às cestas, enquanto os recolhedores apanham as bolas que não entraram nas cestas e as devolvem aos arremessadores. Recolhedores não podem fazer cesta. Ao final do tempo de jogo são contados os pontos marcados pelo grupo.
O tempo de jogo é de 1 minuto, podendo ser jogado em 2 tempos, ou quantos mais interessar ao focalizador e aos jogadores. No intervalo dos tempos pode haver troca de funções entre arremessadores e recolhedores.


Dicas:
Este jogo é bem divertido e motiva bastante de crianças a maior-idade. Pode estar presente em uma aula de Educação Física, treinamento de gestão de pessoas ou festa de aniversário.
O tempo, espaço, número e tipo de bolas, os pontos, objetivo específico, número de participantes podem variar de acordo com o público do jogo.
O focalizador pode deixar os jogadores organizarem-se e aproveitar isto como forma de reflexão sobre como o grupo está se relacionando. Este jogo pode ser usado como introdução à discussão sobre trabalho em grupo, assim como pode ser usado para aprofundar e aprimorar o relacionamento das pessoas.
O focalizador deve estar atento às manifestações dos participantes para poder encaminhar as discussões e aproveitar os acontecimentos como ganchos de reflexão.
O objetivo é melhorar a pontuação a cada tempo de jogo. Caso isto não aconteça, o focalizador deve ter o cuidado de auxiliar o grupo a entender a razão da queda no desempenho procurando motivar os participantes a reorganizarem-se para uma próxima tentativa. Ao invés de desmotivar, esse resultado pode ser rico para uma reflexão.


*FONTE: REVISTA JOGOS COOPERATIVOS, ED. 1








LINK - ATIVIDADES DO LIVRO PIC E OUTROS


Para a colega Adriana, que pediu o link para os cadernos de atividades do PIC :




Abraço!


Priscila

PARA GOSTAR DE LER... CONTO (OUTRA VERSÃO)



O Macaco e o Rabo (2)


Uma ocasião achavam-se na beira da estrada um macaco e uma cutia e vinha passando na mesma estrada um carro de bois cantando. O macaco disse para a cutia:
— Tira o teu rabo da estrada, senão o carro passa e corta.
Embebido nesta conversa, não reparou o macaco que ele é que corria o maior risco, e veio o carro e passou em riba do rabo dele e cortou. Estava um gato escondido dentro de uma moita, saltou no pedaço do rabo do macaco e correu. Correu também o macaco atrás, pedindo o seu pedaço de rabo. O gato disse:
— Só te dou, se me deres leite.
— Onde tiro leite? — disse o macaco.
Respondeu o gato:
— Pede à vaca.
O macaco foi à vaca e disse:
— Vaca, dá-me leite para dar ao gato, para o gato dar-me o meu rabo.
— Não dou; só se me deres capim! — disse a vaca.
— Donde tiro capim?
— Pede à velha.
— Velha, dá-me capim, para eu dar à vaca, para a vaca dar-me leite, o leite para o gato me dar o meu rabo.
— Não dou; só se me deres uns sapatos.

— Donde tiro sapatos?
— Pede ao sapateiro

— Sapateiro, dá-me sapatos, para eu dar à velha, para a velha me dar capim, para eu dar à vaca, para a vaca me dar leite, para eu dar ao gato, para o gato me dar o meu rabo.
— Não dou; só se me deres cerda.
— Donde tiro cerda?
— Pede ao porco.
— Porco, dá-me cerda, para eu dar ao sapateiro, para me dar sapatos, para eu dar à velha, para me dar capim, para eu dar à vaca, para me dar leite, para eu dar ao gato, para me dar o meu rabo.
— Não dou; só se me deres chuva.
— Donde tiro chuva?
— Pede às nuvens.
— Nuvens, dai-me chuva, para o porco, para dar-me cerda para o sapateiro, para dar-me sapatos para dar à velha, para me dar capim para dar à vaca, para dar-me leite para dar ao gato, para dar meu rabo…
— Não dou; só se me deres fogo.
— Donde tiro fogo?
— Pede às pedras.
— Pedras, dai-me fogo, para as nuvens, para a chuva para o porco, para cerda para o sapateiro, para sapatos para a velha, para capim para a vaca, para leite para o gato, para me dar meu rabo.
— Não dou; só se me deres rios.
— Donde tiro rios?
— Pede às fontes.
— Fontes, dai-me rios, os rios ser para as pedras, as pedras me dar fogo, o fogo ser para as nuvens, as nuvens me dar chuvas, as chuvas ser para o porco, o porco me dar cerda, a cerda ser para o sapateiro, o sapateiro fazer os sapatos, os sapatos ser para a velha, a velha me dar capim, o capim ser para a vaca, a vaca me dar o leite, o leite ser para o gato, o gato me dar meu rabo.
Alcançou o macaco todos os seus pedidos. O gato bebeu o leite, entregou o rabo. O macaco não quis mais, porque o rabo estava podre.


(Versão de Pernambuco, coletada por Sílvio Romero)

domingo, 16 de maio de 2010

PARA GOSTAR DE LER... CONTO



O Macaco e o Rabo




Um macaco uma vez pensou em fazer fortuna. Para isso foi-se colocar por onde tinha de passar um carreiro com seu carro. O macaco estendeu o rabo pela estrada por onde deviam passar as rodeiras do carro. O carreiro, vendo isso, disse:
— Macaco, tira teu rabo do caminho, eu quero passar.
— Não tiro! — respondeu o macaco.
O carreiro tangeu os bois, e o carro passou por cima do rabo do macaco, e cortou-o fora. O macaco, então, fez um barulho muito grande:
— Eu quero meu rabo, ou então dê-me uma navalha…
O carreiro lhe deu uma navalha, e o macaco saiu muito alegre a gritar:
— Perdi meu rabo! Ganhei uma navalha!… Tinglin, tinglin, que vou para Angola!…
Seguiu. Chegando adiante, encontrou um negro velho, fazendo cestas e cortando os cipós com o dente.
O macaco:
— Oh, amigo velho, coitado de você! Ora, está cortando os cipós com o dente… tome esta navalha.
O negro aceitou, e quando foi partir um cipó, quebrou-se a navalha. O macaco abriu a boca no mundo e pôs-se a gritar:
— Eu quero minha navalha, ou então me dê um cesto!
O negro velho lhe deu um cesto e ele saiu muito contente gritando:
— Perdi meu rabo, ganhei uma navalha, perdi minha navalha, ganhei um cesto… Tinglin, tinglin, que vou para Angola!
Seguiu. Chegando adiante, encontrou uma mulher fazendo pão e botando na saia.
— Ora, minha sinhá, fazendo pão e botando na saia! Aqui está um cesto.
A mulher aceitou, e, quando foi botando os pães dentro, caiu o fundo do cesto. O macaco abriu a boca no mundo e pôs-se a gritar:
— Eu quero o meu cesto, quero o meu cesto, senão me dê um pão!
A mulher deu-lhe o pão, e ele saiu muito contente a dizer:
— Perdi meu rabo, ganhei uma navalha, perdi minha navalha, ganhei um cesto, perdi meu cesto, ganhei um pão… Tinglin, tinglin, que vou para Angola!
Seguiu. Chegando adiante, encontrou um violeiro. O violeiro estava com fome e o macaco lhe deu o pão. O violeiro comeu todo o pão e o macaco pôs-se a gritar: “Eu quero o meu pão, quero o meu pão, senão me dá a sua viola!. O violeiro deu a viola para o macaco e dessa vez ele saiu cantando satisfeito: “ Perdi meu rabo, ganhei uma navalha, perdi minha navalha, ganhei um cesto, perdi um cesto, ganhei um pão, perdi um pão ganhei uma viola... Tinglin, tinglin, que vou para Angola!... Seguiu e, pelo tempo que passou, já deve ter chegado lá!


(Versão de Sergipe, coletada por Sílvio Romero)

MAIS ATIVIDADES DE MATEMÁTICA...

(clique em cima das imagens para ampliar e com o botão direito do mouse para salvar em seu computador)


















* fonte: PIC 3ª série - Caderno do Aluno - vol 2 (SEESP)


segunda-feira, 10 de maio de 2010

ATIVIDADES DE REFLEXÃO SOBRE O SND (SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL)

(Clique em cima das imagens para ampliar; para salvá-las em seu computador, clique com o botão direito do mouse e selecione "salvar imagem")

DITADO DE NÚMEROS




QUAL É O NÚMERO MAIOR?



INVENTANDO NÚMEROS


COMPARANDO NÚMEROS




AUMENTANDO O NÚMERO








* fonte: PIC - Projeto Intensivo de Ciclo
Material do aluno - vol. 2

PARA GOSTAR DE LER... CONTO



Joãozinho-sem-medo
Ítalo Calvino


Era uma vez um menino chamado Joãozinho-sem-medo, pois não tinha medo de nada. Andando pelo mundo, pediu abrigo em uma hospedaria.
— Aqui não tem lugar — disse o dono. — Mas se você não tem medo, posso mandá-lo para um palácio.
— Por que eu sentiria medo?
— Porque ali todo mundo sente. Ninguém saiu de lá, a não ser morto. De manhã, a Companhia leva o caixão para carregar quem teve a coragem de passar a noite lá.
Imaginem Joãozinho! Levou um candeeiro, uma garrafa, uma lingüiça, e lá se foi.
À meia-noite, estava comendo sentado à mesa quando ouviu uma voz saindo da chaminé:
— Jogo?
E Joãozinho respondeu:
— Jogue logo!
Da chaminé desceu uma perna de homem. Joãozinho bebeu um copo de vinho.
Depois a voz tornou a perguntar:
— Jogo?
E Joãozinho:
— Jogue logo!
E desceu outra perna de homem. Joãozinho mordeu a lingüiça. De novo:
— Jogo?
— Jogue logo!
E desceu um braço. Joãozinho começou a assobiar.
— Jogo?
— Jogue logo!
Outro braço.
— Jogo?
— Jogue!
E caiu um corpo, que se colou nas pernas e nos braços, ficando em pé um homem sem cabeça.
— Jogo?
— Jogue!
Caiu a cabeça e pulou em cima do corpo. Era um homenzarrão gigantesco, e Joãozinho levantou o copo dizendo:
— À saúde!
O homenzarrão disse:
— Pegue o candeeiro e venha.

Joãozinho pegou o candeeiro, mas não se mexeu.
— Passe na frente! — disse Joãozinho.
— Você! — disse o homem.
— Você. — disse Joãozinho.
Então, o homem se adiantou e, de sala em sala, atravessou o palácio, com Joãozinho atrás, iluminando o caminho. Embaixo de uma escadaria havia uma portinhola.
— Abra! — disse o homem a Joãozinho.
E Joãozinho:
— Abra você!
E o homem abriu com um empurrão. Havia uma escada em caracol.
— Desça — disse o homem.
— Primeiro você — disse Joãozinho.
Desceram a um subterrâneo, e o homem indicou uma laje no chão.
— Levante!
— Levante você! — disse Joãozinho. E o homem a ergueu como se fosse uma pedrinha.
Embaixo da laje havia três tigelas cheias de moedas de ouro.
— Leve para cima! — disse o homem.
— Leve para cima você! — disse Joãozinho. E o homem levou uma de cada vez para cima.
Quando foram de novo para a sala da chaminé, o homem disse:
— Joãozinho, quebrou-se o encanto!
E arrancou-se uma perna, que saiu esperneando pela chaminé.
— Destas tigelas, uma é sua.
Arrancou-se um braço, que trepou pela chaminé.
— Outra é para a Companhia, que virá buscá-lo pensando que está morto.
Arrancou-se também o outro braço, que acompanhou o primeiro.
— A terceira é para o primeiro pobre que passar.
Arrancou-se outra perna e ele ficou sentado no chão.
— Pode ficar com o palácio também.
Arrancou-se o corpo e ficou só a cabeça no chão.
— Porque se perdeu para sempre a estirpe dos proprietários deste palácio.
E a cabeça se ergueu e subiu pelo buraco da chaminé.
Assim que o céu clareou, ouviu-se um canto:
— Miserere mei, miserere mei.
Era a Companhia com o caixão, que vinha recolher Joãozinho morto. E o viram na janela, fumando cachimbo.
Joãozinho-sem-medo ficou rico com aquelas moedas de ouro e morou feliz no palácio. Até um dia em que, ao se virar, viu sua sombra e levou um susto
tão grande que morreu.

ATIVIDADES COM NÚMEROS QUE OS ALUNOS JÁ CONHECEM


A seguir, algumas atividades que levam os alunos a refletir sobre os números que já conhecem, dando-lhes oportunidade de demonstrar seus conhecimentos numéricos em determinados contextos – preços de produtos, datas, números das casas onde vivem – e permitindo que discutam a escrita dos números e comparem as notações que produzirem. Certamente os conhecimentos das crianças variam muito, mas é importante que as situações didáticas provoquem reflexão, mesmo para os que não conhecem a escrita convencional dos números. Em sala de aula, são constantes as dúvidas acerca da ordenação da numeração falada, do uso do zero, da quantidade de algarismos de um número e do valor de cada um deles em relação à posição que ocupa. Por isso, é preciso incentivar a interpretação e a comparação da escrita de números e também a leitura das notações produzidas por meio de perguntas que estimulem os alunos a avançar em suas hipóteses de escrita numérica.


ATIVIDADE : OS NÚMEROS QUE CONHEÇO

Objetivos
* Ler números em diferentes portadores de texto matemáticos, utilizando os conhecimentos disponíveis sobre o sistema de numeração decimal.
* Ler os números utilizando os conhecimentos disponíveis sobre o sistema de
numeração e as fontes de informação existentes na classe.

* Perceber que os números têm um uso social e estão presentes em vários portadores, com diferentes propósitos.


Planejamento
* Quando realizar? Ao longo do semestre.
* Como organizar os alunos? Em duplas.
* Quais os materiais necessários? Recortes de jornais e revistas com textos que utilizem a linguagem matemática; folhas de papel sulfite, canetas marcatexto ou lápis.
* Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.

Encaminhamento
Organize a classe em duplas e distribua entre elas os recortes de jornais e revistas. Cada dupla deve encontrar dez números que já sabe ler, marcá-los e escrevê-los no papel.
Peça que um aluno de cada dupla leia os números que foram escolhidos e faça um ditado deles para outra dupla.
A seguir, proponha que troquem informações e comparem a escrita produzida com as que foram selecionadas.
O que mais fazer?
Alguns alunos podem ter dificuldade para ler e escrever os números ditados pelo colega. Nesse caso, oriente-os sugerindo pistas baseadas nos números exibidos nos portadores de texto numéricos que há na classe, como: o quadro de números, o calendário do mês, a régua, as páginas dos livros, a fita métrica, o relógio e outros.
Para complementar, você pode registrar na lousa alguns dos números selecionados e solicitar a vários alunos que façam a leitura deles.
Lembre-se de providenciar sistematicamente outras atividades similares a
esta ao longo do semestre.


ATIVIDADE : QUADRO DE NÚMEROS


Objetivo
* Buscar regularidades no sistema de numeração decimal a partir da análise da posição no quadro numérico.

Planejamento
* Quando realizar? Ao longo do semestre.
* Como organizar os alunos? Em duplas.
* Quais os materiais necessários? Cópias do quadro de números para todos os alunos.
* Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.


Atenção!


A organização visual do quadro numérico é muito importante, pois a disposição gráfica dos números é a principal referência para o aluno encontrar o número ditado. Cada linha deve ter dez números.


Encaminhamento
Escolha previamente os dez números a serem ditados.
Distribua cópias do quadro de números aos alunos e peça que colem no caderno.
Explique que deverão encontrar no quadro os números ditados por você.
Dê um tempo para que discutam com o parceiro e procurem o número ditado, até todas as duplas terem conseguido localizá-lo. Enquanto isso, circule pela classe e observe como estão trabalhando.
Socialize as diferentes respostas, incentivando cada dupla a explicar e justificar como encontrou o número solicitado.
O que mais fazer?
Inicie o trabalho com o quadro de 1 a 100 reproduzido aqui e, à medida que os alunos forem avançando na interpretação e na produção de números, passelhes um quadro com outro intervalo (por exemplo, de 500 a 600), para que percebam bem as regularidades existentes nas regras de formação dos
números.


ATIVIDADE: OS NÚMEROS DE NOSSAS CASAS


Objetivos
* Ler e escrever os números utilizando os conhecimentos que possuem sobre o sistema de numeração e as fontes de informação disponíveis na sala de aula.
* Perceber que os números têm um uso social, estão presentes no cotidiano e se prestam a diferentes propósitos e funções.

Planejamento
* Quando realizar? Ao longo do semestre.
* Como organizar os alunos? O início da atividade é individual; depois, os alunos trabalham em duplas.
* Quais os materiais necessários? Cópias dos modelos da atividade.
* Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.


Encaminhamento
Distribua o primeiro modelo para os alunos levarem para casa e anotarem o número da casa em que moram. Se preferir, escreva na lousa o enunciado da tarefa e peça que as crianças copiem em seus cadernos.
Na aula seguinte, distribua o outro modelo e chame quatro alunos para ditarem os números de suas casas. Em duplas, os colegas devem escrever em suas folhas os números ditados, representando-os numericamente e por extenso.
As duplas discutem entre si e decidem como escrever cada número ditado, por extenso e em algarismos.
Quando terminarem, discuta o trabalho com a classe, fazendo um levantamento das dificuldades encontradas para realizar os registros.



As hipóteses das crianças


Preste atenção aos argumentos utilizados pelas crianças para justificar suas escritas. Pesquisas revelam que elas não aprendem os números seguindo a ordem da série, ou seja, de um em um, estabelecendo relações de vários tipos para identificar os números e produzir suas escritas. Por exemplo:
* Conhecem os números redondos e suas seqüências – 10, 20, 30, 40 etc.; 100, 200, 300, 400, 500 etc.; 1.000, 2.000, 3.000, 4.000 etc. –, mas não sabem os números que estão nos intervalos.
* Estabelecem relações entre os números redondos e a numeração falada: 201 (para 21), 51000 (para 5.000), 403 (para 43), pois sabem que algo permanece e algo muda, mas não sabem o quê.
* Relacionam o “nome do número” com a forma de escrevê-lo. Por exemplo: se o nome de um número é quarenta e seis e o do outro é quarenta e três, a escrita desses dois números deve começar com 4, pois falamos quarenta, que se parece com o quatro. Se fosse cinqüenta, escreveriam o 5. (Observe que o número vinte é uma irregularidade, pois seu nome não estabelece relação com o número 2.)
É no confronto dessas diferentes hipóteses que os alunos poderão construir os conceitos de dezena, centena e milhar, entre outros.


O que mais fazer?
Planeje desdobramentos desta atividade, como:
* Uma lista com os números das casas de todos os alunos; destacar alguns dos números para que sejam organizados de forma crescente.
* Proponha que façam a organização em ordem decrescente.
* Em outra aula, usando a mesma lista, peça-lhes que separem os números pares.



ATIVIDADE: DITADO MALUCO


Objetivos
* Escrever os números utilizando os conhecimentos que possuem sobre o sistema de numeração.
* Trocar informações com os colegas e buscar referências em fontes existentes na classe para escrever os números ditados.


Planejamento
* Quando realizar? Ao longo do semestre.
* Como organizar os alunos? Escrita individual e em seguida uma discussão com o grupo.
* Qual é a duração? Cerca de 30 minutos.


Encaminhamento
Converse com a classe explicando o jeito diferente que você vai usar para fazer um ditado de números. A cada número que você falar, os alunos devem escrever o antecessor, ou seja, o número que vem imediatamente antes dele.
Por exemplo: se você disser 107, eles devem escrever 106.
Podem surgir dúvidas na escrita de números com zeros (como é o caso de 106, que talvez gere escritas como 16, 016, 160 ou 1006). Aproveite o momento da revisão para discutir diferentes produções. Incentive a interpretação e a comparação das respostas dadas por vários colegas, fazendo perguntas que estimulem os alunos a avançar em suas hipóteses de escrita numérica:
* Qual a diferença entre esses números? Como devem ser lidos?
* Qual é o maior deles? Qual é o menor?
* Como vocês sabem qual é o maior?
* Um mesmo número pode ser escrito de diferentes maneiras?
O que mais fazer?
Procure repetir esta atividade diversas vezes ao longo do semestre, pois os alunos costumam ter muitas dúvidas sobre a escrita de números, principalmente quando há zeros intercalados. Você pode propor variações, como pedir que escrevam o sucessor do número ditado, ou seja, o que vem
logo depois dele, na seqüência.

* fonte: Guia de Planejamento e Orientações Didáticas - 2ª série (3º ano) - SEESP